Quando a Gente Cresce

Olá gente!

Hoje o post é um pouco diferente, é quase um desabafo (mas isso não significa que vai ser algo ruim haha). Sempre gostei de "refletir sobre a vida" e por, às vezes, ser muito indecisa costumo pensar bastante. Acho, na verdade, que pensar demais atrapalha, nos tira algumas oportunidades e faz acreditar em coisas que nem existem, mas admito que, de vez em quando,  é essencial.



O mundo vive hoje o lema "depois eu faço". Não culpo nem julgo ninguém por essa geração estar cada vez mais preguiçosa, mas esse é um estilo de vida que não escolhi pra mim. Não sou hipócrita de dizer que quero tudo pra ontem ou que faço tudo na hora,  porém gosto de adiantar as coisas ao máximo.

Bem, o caso é que costumo tentar aproveitar cada parte do meu dia: cada descanso e cada aventura que ele traz (sendo um dia no shopping ou vendo filme em casa). Viver assim me faz olhar para trás e ver que não desperdicei nada, que fiz o que estava ao meu alcance. E, ao tentar viver de tudo pra não ser enjoativo, percebi que tenho um gosto muito eclético, o que é bom. Ou não.

Por causa disso, passei boa parte da minha vida sem saber o que queria ser. Já pensei em dentista, cineasta, escritora, criminalista, consultora de moda, chefe de cozinha... E, depois dos três anos do ensino médio me perguntando para o que eu prestaria vestibular, decidi "atirar para todos os lados". Não passei e, de um certo modo, foi até um alivio hahaha

Mas o fato é que quando estamos na escola sabemos que sempre terá o ano seguinte, o que nos traz uma segurança. Menos quando se chega ao terceirão. É uma nova etapa, sem dúvida, e arriscar pelos sonhos se torna um objetivo de vida ou algo a ser deixado de lado.



No fundo todo mundo quer ser independente, poder escolher e fazer as coisas sem dar satisfações. Claro que nem tudo cai de bandeja na nossa frente, muito menos temos as condições a nosso favor. Mas por que não fazer nossas próprias condições? Sempre gostei de fazer tudo por mim mesma, comprar as coisas e saber que foi com meu próprio dinheiro (acho que dessa forma, mesmo morando com meus pais, sentia uma certa independência).

Sendo sincera, não sei o que vai ser daqui pra frente. Mas, afinal, quem é que sabe? Por um lado, criar o blog ajudou a me organizar e, até mesmo, abriu um pouco meus olhos sobre algumas coisas (como perceber que escrever é realmente algo que me faz bem). Entre tantos hobby's e paixões, percebi que para tudo é só questão de paciência e persistência, que apelidei carinhosamente de "PP" .

Apesar de não ter um planejamento certo para meu futuro, sei aonde quero chegar e isso no momento é o mais importante. Tenho minhas metas e, mesmo não sabendo quais caminhos tomarei para conquistá-las, acredito que nada pode me impedir de ao menos tentar.



Se sentir perdida é estranho e agoniante. A cura pra isso? Descobrir quem sou, do que gosto e o que quero.  Hoje, não me sinto mais assim e acho que isso significa que estou no rumo certo.


Beijoos

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